terça-feira, 19 de julho de 2011

Lanç. do livro: Da Origem e Propagação do Café de Antonio Galland (As Mil e Uma Noites)


Um livro-presente, com aroma de café e gosto de bate-papo. É assim que a carta escrita pelo arabista Antonio Galland, um dos introdutores do exotismo na Europa, para o Chassebras de Camaille em 1696, chega ao leitor contemporâneo numa edição da Editora Octavo. Através de uma narrativa detalhada, aprendemos os percalços que o personagem principal desta história, o café, teve de enfrentar para tornar-se uma unanimidade mundial.
  Galland data o início desta conquista no Século XV, quando um jurista muçulmano chamado Gemaleddin Dhabhan visitou a Pérsia a bebida chamou a sua atenção. Quando voltou para casa, viu-se adoentado e resolveu experimentar o café. A sensação de bem estar e altivez levaram-no a adotar o hábito para a realização das preces muçulmanas noturnas, que varavam as noites. Tornou-se o grande responsável pela disseminação da bebida.
A partir daí, em Meca, no Cairo e em Constantinopla, o café se popularizou entre devotos e não devotos. Considerado inebriante por uns e útil para despertar o espírito por outros, o hábito de beber café passou por julgamentos, exaltações e proibições, caracterizando uma relação de amor e ódio com a religião muçulmana. Quando as casas de café tornaram-se mais populares do que as mesquitas, começaram a fechá-las. Havia que fizesse apologia ao café, tomasse escondido e até quem traficasse grãos, algo ora tolerado ora repreendido duramente por policiais.
  Ao final do período histórico coberto por Galland o café saia vitorioso e as pessoas bebiam-no por todo o Império Otomano, chegando a 20 xícaras por dia. A chegada e a conquista do café na Europa é um tema brevemente explorado ao final do livro, não na missiva epistolar de Galland, mas em nota extraída do Dicionário de História Natural, que informa sobre a chegada do café na Europa e sua disseminação de lá para as colônias.
Sobre o autor:
Antonie Galland nasceu na França. Arabista, filólogo, numismata, conhecedor do hebraico, viajou pelo Oriente e trouxe consigo algumas gemas, como a série de contos que se tornou um dos livros mais célebre do mundo: As Mil e Uma Noites, adaptado e traduzido por ele entre 1704 e 1717. Na época, havia poucas coisas na França sobre o Oriente, portanto, ele situa-se na origem do exotismo, isto é, o fascínio dos Europeus pelas coisas do Oriente, como o chocolate, a baunilha e o café.  
Sobre o livro:
Título: Da origem e propagação do café
Autor: Antoine Galland
Editora Octavo
Tradução: Cristina Cupertino
Título Original: De l origine et du progrèz du café
Formato: 17 X 12 cm
Encadernação: Capa dura
Nº de páginas: 112
Preço: R$ 35,00

Nicolau Kietzmann Goldemberg
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