Não se pode gostar
verdadeiramente de cinema sem desejar compreender a linguagem (as linguagens)
que utiliza: eis o projeto desta obra que parte do inicio em 1891 e chega no
cinema dos 31 e descreve as 29 gramáticas. Em menos de uma geração os primeiros
cineastas vão criar um modelo narrativo que permitirá que os seus filmes sejam
vistos e compreendidos em todo o mundo.
O flash-back, a sobreimpressão, o plano subjetivo, a imagem por
imagem, a narrativa paralela, o suspense — são tantas outras técnicas e
conceitos de fazer cinema que revelam o talento de cada cineasta. A obra é
composta por duas partes: a primeira: «a invenção de uma linguagem», descreve
com profusão de dados e exemplos os vários modos como os sucessivos cineastas
foram elaborando a sua gramática de estética narrativa; a segunda, utilizações
dramáticas dos pontos da gramática», analisa como ela se desenvolveu até aos
nossos dias.
“... O primeiro filme é mostrado a 20 de maio de1891, num sala privada,
a 150 membros da National Federation Women’s Clubs, e uma jovem que nesta
exibição tivesse 20 anos poderia ter assistido, 35 anos depois em 1926, à
primeira projeção de um filme sonoro na companhia dos netos. Nesta altura toda
a gramática do cinema estava já inventada…”
Completa o texto um álbum
central de 1039 ilustrações, reproduções de fotogramas dos filmes analisados no
livro, que representam um gigantesco trabalho de recolha e compilação por parte
dos autores. Gramática do Cinema é, assim, uma autêntica história do cinema,
numa perspectiva simultaneamente técnica, estética e social.
Em menos de uma geração esta
nova arte revelou-se uma arte fundamental, a par da música, da dança, da
poesia, da pintura, da escultura e da arquitetura. E, se o nascimento das seis
primeiras artes fundamentais se perde na noite dos tempos, com a 7ª Arte,
assiste-se pela primeira vez na história a eclosão de uma arte, desde a sua
invenção até á sua maturidade.
“...Aquilo a que neste livro
chamamos de “pontos da gramática” nada tem a ver com os de literatura; também
não são regras ou as receitas de um “como filmar”. São os elementos fundadores
construída passo a passo. Enumeramos 29 pontos de gramática descobertos de 1891
a 1908. Nem o advento do cinema sonoro, nem a chegada da cor, nem a explosão do
digital desatualizaram ou expandiram essa lista. E quando Griffith descobre, em
1908, o segredo das ações paralelas, o cinema passa a dispor de tudo o que
necessita para contar todas as histórias do mundo; o jovem americano mereceu
bem a admiração que os historiadores do cinema lhe manifestam. Hoje em dia, os
cineastas continuam a utilizar os mesmos pontos da gramática, e é a sua
capacidade jogarem com esses pontos, de os conjugarem para formarem figuras de
estilo, que caracteriza o talento de cada um deles...”
Marie France Briselance é escritora e argumentista. Criou e dirigiu
um centro de estudos de escrita de argumentos na Université Michel de Montaigne
(BordeauxIII), foi diretora pedagógica no Conservátorio Europeu de escrita Audio
Visual (CEEA – Paris), tendo publicado também ensaios, bem como vários
argumentos de filmes.
Jean-Claude Morin é cineasta. Realizou, entre outros filmes, La
Tisane de sarmentes, com Philippe Léotard e Henri Serre, Les Rats de cave, com
Sim e Romain Bougeotte, inspirado no romance de Marie-France Briselance, com
Jacques Gamblin e Delfine Rich, tendo realizado também numerosos documentários
e grandes reportagens.
Mais informações sobre os autores e mais detalhes do livro no: http://www.grammaireducinema.com/
Dados técnicos:
Autor: Marie France Briselance/Jean-Claude Morin
Editora: Texto & Grafia
Coleção: Mi.mé.sis Artes e Espetáculo
N. pag: 476 páginas
Categoria: Artes / Cinema
Importado de Portugal
Nicolau Kietzmann Goldemberg
DGNK Assessoria de imprensa
nicolau@dgnk.com.br
11 3070-3336
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www.dgnk.com.br
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