segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Gramática do cinema


 Não se pode gostar verdadeiramente de cinema sem desejar compreender a linguagem (as linguagens) que utiliza: eis o projeto desta obra que parte do inicio em 1891 e chega no cinema dos 31 e descreve as 29 gramáticas. Em menos de uma geração os primeiros cineastas vão criar um modelo narrativo que permitirá que os seus filmes sejam vistos e compreendidos em todo o mundo.

O flash-back, a sobreimpressão, o plano subjetivo, a imagem por imagem, a narrativa paralela, o suspense — são tantas outras técnicas e conceitos de fazer cinema que revelam o talento de cada cineasta. A obra é composta por duas partes: a primeira: «a invenção de uma linguagem», descreve com profusão de dados e exemplos os vários modos como os sucessivos cineastas foram elaborando a sua gramática de estética narrativa; a segunda, utilizações dramáticas dos pontos da gramática», analisa como ela se desenvolveu até aos nossos dias.

“... O primeiro filme é mostrado a 20 de maio de1891, num sala privada, a 150 membros da National Federation Women’s Clubs, e uma jovem que nesta exibição tivesse 20 anos poderia ter assistido, 35 anos depois em 1926, à primeira projeção de um filme sonoro na companhia dos netos. Nesta altura toda a gramática do cinema estava já inventada…”

Completa o texto um álbum central de 1039 ilustrações, reproduções de fotogramas dos filmes analisados no livro, que representam um gigantesco trabalho de recolha e compilação por parte dos autores. Gramática do Cinema é, assim, uma autêntica história do cinema, numa perspectiva simultaneamente técnica, estética e social.

Em menos de uma geração esta nova arte revelou-se uma arte fundamental, a par da música, da dança, da poesia, da pintura, da escultura e da arquitetura. E, se o nascimento das seis primeiras artes fundamentais se perde na noite dos tempos, com a 7ª Arte, assiste-se pela primeira vez na história a eclosão de uma arte, desde a sua invenção até á sua maturidade.

“...Aquilo a que neste livro chamamos de “pontos da gramática” nada tem a ver com os de literatura; também não são regras ou as receitas de um “como filmar”. São os elementos fundadores construída passo a passo. Enumeramos 29 pontos de gramática descobertos de 1891 a 1908. Nem o advento do cinema sonoro, nem a chegada da cor, nem a explosão do digital desatualizaram ou expandiram essa lista. E quando Griffith descobre, em 1908, o segredo das ações paralelas, o cinema passa a dispor de tudo o que necessita para contar todas as histórias do mundo; o jovem americano mereceu bem a admiração que os historiadores do cinema lhe manifestam. Hoje em dia, os cineastas continuam a utilizar os mesmos pontos da gramática, e é a sua capacidade jogarem com esses pontos, de os conjugarem para formarem figuras de estilo, que caracteriza o talento de cada um deles...”

Marie France Briselance é escritora e argumentista. Criou e dirigiu um centro de estudos de escrita de argumentos na Université Michel de Montaigne (BordeauxIII), foi diretora pedagógica no Conservátorio Europeu de escrita Audio Visual (CEEA – Paris), tendo publicado também ensaios, bem como vários argumentos de filmes.

Jean-Claude Morin é cineasta. Realizou, entre outros filmes, La Tisane de sarmentes, com Philippe Léotard e Henri Serre, Les Rats de cave, com Sim e Romain Bougeotte, inspirado no romance de Marie-France Briselance, com Jacques Gamblin e Delfine Rich, tendo realizado também numerosos documentários e grandes reportagens.

Mais informações sobre os autores e mais detalhes do livro no: http://www.grammaireducinema.com/
Dados técnicos:
Autor: Marie France Briselance/Jean-Claude Morin
Editora: Texto & Grafia
Coleção: Mi.mé.sis Artes e Espetáculo
N. pag: 476 páginas
Categoria: Artes / Cinema
Importado de Portugal
Distribuído nas grandes redes de livrarias brasileiras


Clique na imagem para baixar em alta


Nicolau Kietzmann Goldemberg
DGNK Assessoria de imprensa
nicolau@dgnk.com.br
11 3070-3336
11 8273-6669
www.dgnk.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário