segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Lançamento do livro Valentia Editora Grua


Valentia
Deborah Kietzmann Goldemberg (Ed. Grua)

Um romance sobre a transformação do homem, é este o tema do primeiro romance de Deborah Kietzmann Goldemberg, vencedora do prêmio Proac 2011 (Governo do Estado de SP), que desafia o rótulo de escritora neo-indianista ou regionalista.

Para esta abordagem, a autora escolheu a Guerra da Cabanagem (1835-1840) como pano de fundo, o que dá um ar de romance histórico ao texto e mantem a contemporaneidade com o entrelaçar dos fios da história com depoimentos ficcionados de personagens contemporâneos, descendentes dos que lutaram na maior revolução popular no Brasil. A pergunta que ecoa é: O que restou hoje do espírito dos valentes do passado?

 “O drama humano esta por toda parte e em todas as épocas. O sonho de um mundo melhor, os sacrifícios a serem feitos e as fraquezas pessoais. Quando vejo essas coisas em pessoas de outras culturas, tudo aflora e me inspira”, diz a autora.

A pesquisa para compor Valentia começou em 2009, quando Deborah se reuniu com artistas e pesquisadores, paulistanos e paraenses e embarcaram na “Caravana da Memória Cabana” para navegar os rios Tapajós e Arapiuns, no Pará. O destino eram comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhos onde vivem os descendentes dos cabanos. Foram duas semanas para ouvir histórias, observar os cenários e recriar o passado.

De volta a São Paulo, surgiu o personagem principal da trama, Samaúma, filho de uma nobre francesa com um índio, que habita o conflito entre a civilização e ação intuitiva.

“Samaúma é o herói cabano. Ele encarna toda a projeção que se faz dos valentes combatentes que ousaram desafiar o Império, mas ele é profundamente humano, reflexivo, ora reticente e, finalmente, um homem de ação.”

Ao longo do romance, conhecemos personagens inusitados, como Valentina, a combatente mais corajosa do grupo; Deusdete, que inspira o sonho de liberdade nos jovens escravos; Branches, o plantador de cacau que abre mão de uma vida feliz para lutar; até mesmo um índio judeu descendente de um regatão.

De apelo para leitores de todas as idades, trata-se de uma leitura ágil e de vozes diversas, já que a autora mantém sua preferência por narradores personagens. Eclética, explora as várias possibilidades do gênero romanesco, trazendo narrativa, drama, canção e até registro de um diálogo via Skype.

Dados técnicos:
VALENTIA
Autor: Deborah Kietzmann Goldemberg
ISBN: 978-85-61578-24-4
Romance – 216 pgs
Formato: 14 x 21
Preço: R$ 35,00

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Deborah K. Goldemberg é antropóloga e escritora. Formada pela London School of Economics, estreou na literatura com o livro Ressurgência Icamiaba (Selo Demônio Negro, Ed. Annablume, 2009). No mesmo ano, lançou O Fervo da Terra pela editora Carlini & Caniato. Ativa na vida literária paulistana, foi curadora do I e II Sarau das Poéticas Indígenas da Casa das Rosas (2009 e 2010); participa de diversos projetos que buscam expandir o diálogo entre a literatura paulistana e a do resto do país. Ganhou o prêmio PROAC 2011 do Governo de São Paulo para a publicação do seu primeiro romance, Valentia.

Projeto realizado com o apoio do Governo do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura - Programação de Ação Cultural - 2011.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O I Encontro de Literatura Divergente “Marginal, Maloqueira ou Periférica? Literatura Divergente no Brasil hoje” 12/15 - 9





A Literatura Marginal, Literatura Periférica, Literatura Maloqueirista e Litera-Rua são alguns dos conceitos ainda desconhecidos do grande público e que ganha espaço na biblioteca Alceu Moroso Lima em São Paulo, voltada prioritariamente para poesia, entre os dias 12 a 15 de setembro com intelectuais de São Paulo, Bahia, Recife, Rio de Janeiro e Brasília com nomes como Marcelino Freire, Allan da Rosa, Heloísa Buarque de Holanda, Glauco Matoso entre outros para discutir a cena alternativa da poesia no Brasil e o seu papel como transformador no papel do indivíduo.

Com palestras, saraus e espaço abertos para interação público o escritor Marcelino Freire, que também organiza a Balada Literária fala sobre o evento:

“Só tem fera nesse encontro na Alceu Amoroso Lima. Gente que me inspira. Autores que vão contra a corrente. São artistas que interferem na geografia das coisas. Lembro-me, por exemplo, eu ainda adolescente no RECIFE, lendo a obra do GLAUCO MATTOSO. Esse é energia permanente. Dizia o amigo do GLAUCO, e poeta ROBERTO PIVA (falecido em 2010): "não existe poeta revolucionário sem uma vida revolucionária". Todos, na programação, são uns agitados culturais. Um pessoal nervoso. Que faz a diferença. A exemplo do ALLAN DA ROSA, do ALESSANDRO BUZO, do carioca e lendário GUILHERME ZARVOS. Poetas e guerreiros dos bons. E tem ainda o poeta NELSON MACA. Ele que, entre outras paradas, organiza o Sarau Bem Black lá em Salvador. Eu sou coirmão desses caras. Eu compactuo com eles dessa teimosia - da mesma teimosia que guia a incansável HELOÍSA BUARQUE DE HOLANDA. Gente urgente. E divergente. Viva e salve!”

A pretensão do evento é reunir escritores que distintos dos princípios que regem os cânones da produção, divulgação e distribuição de textos e obras literárias estabelecidas oficialmente na atualidade tem o intuito de reunir declamadores, escritores, editores, pesquisadores, distribuidores e divulgadores de autores, produtos e cenas literárias divergentes do Brasil. O encontro prevê um conjunto de ações estruturadas em torno dos diálogos críticos com os demais envolvidos na cadeia de divulgação e distribuição marginal ao mercado editorial.

 Serviço:

De 12 a 15 de Setembro de 2012
Local: Biblioteca Temática de Poesia Alceu Almoroso Lima (Pinheiros)
Rua Henrique Schaumann, 777 - Jardim América  São Paulo, 05413-001
11 3082-5023

PROGRAMAÇÃO:

:: Quarta-feira (12/09/12): Da pesquisa ao conceito
19h - Abertura: A Literatura Divergente e as razões do encontro
:: Berimba de Jesus (Edições Maloqueirista / São Paulo)                                            
:: Nelson Maca (UCSal - Sarau Bem Black / Bahia)                                                                         
19h30 - Palestra 1: Literaturas às margens do cânone
:: Heloísa Buarque de Holanda (UFRJ - Aeroplano Editora  / Rio de Janeiro)                       
20h30 - Mesa redonda 1: Alguns conceitos correntes
:: Nelson Maca – Literatura Divergente (UCSal - Bahia)                
:: Érica Peçanha - Literatura Marginal x Periférica (Pesquisadora / São Paulo)   
:: Victor Hugo – Literatura e desvio do cânone (UERJ / Rio de Janeiro)                                 
:: Mediação: Nelson Maca
:: Quinta-feira (13/09/12): Autores e auto definição
19h - Palestra 2: Literatura e transgressão
:: Glauco Matoso (Escritor / São Paulo)                                                                                             
20h - Mesa redonda 2: Autores e auto definição
:: Berimba de Jesus (Poesia Maloqueirista  / São Paulo)                                             
:: Allan da Rosa – (Edições toro/ São Paulo)                                                                      
:: Marciano Ventura (Ciclo Contínuo / São Paulo)                                                                                          
:: Guilherme Zarvos (CEP – 20.000 / Rio de Janeiro)
:: Mediação: Berimba de Jesus
21h30 - Sarau Divergente 2 - Componentes da mesa + microfone aberto
:: Sexta feira (14/09/12): A cadeia da literatura divergente
19h - Palestra 3: Dos saraus alternativos às festas literárias
:: Marcelino Freire (Escritor / São Paulo)
20h - Mesa redonda 4: A cadeia da literatura divergente                                          
:: Welinton de Melo (Urros Masculinos/Recife)                              
:: Karina Rabinovitz (Escritora / Bahia)                                                                 
:: Alessandro Buzo (Suburbano Convicto / São Paulo)
:: Mediação: Nelson Maca
21h30 - Sarau Divergente 3 - Componentes da mesa + microfone aberto

:: Sábado (15/09/12): Os saraus literários e a renovação da oralidade
17h30 - Mesa redonda 4: Encontro de saraus literários no Brasil - Parte 1
:: Robson Veio (Sarau Bem Black / Bahia)                           
:: Binho (Sarau do Binho / São Paulo)                                                   
:: Caco Pontes (Poesia Maloquerista / São Paulo)
:: Vagnão (Sarau da Brasa / São Paulo)
:: Mediação: Robson Veio                                        

19h - Mesa redonda 4: Encontro de saraus literários no Brasil – Parte 2
:: Roberta Estrela Dalva (SLAM-ZAP / São Paulo)                                                                           
:: Gog  (Grupo Só Balanço /Brasília)
:: Vinicius Borba (Sarau Radicais Livres / São Sebastião DF)                                                                       
:: Raquel Almeida (Elo da Corrente / São Paulo)
:: Mediação: Roberta Estrela Dalva

21h – Sarau Divergente – Fechamento - Encontro de Saraus


Nicolau Kietzmann Goldemberg
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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Gramática do cinema


 Não se pode gostar verdadeiramente de cinema sem desejar compreender a linguagem (as linguagens) que utiliza: eis o projeto desta obra que parte do inicio em 1891 e chega no cinema dos 31 e descreve as 29 gramáticas. Em menos de uma geração os primeiros cineastas vão criar um modelo narrativo que permitirá que os seus filmes sejam vistos e compreendidos em todo o mundo.

O flash-back, a sobreimpressão, o plano subjetivo, a imagem por imagem, a narrativa paralela, o suspense — são tantas outras técnicas e conceitos de fazer cinema que revelam o talento de cada cineasta. A obra é composta por duas partes: a primeira: «a invenção de uma linguagem», descreve com profusão de dados e exemplos os vários modos como os sucessivos cineastas foram elaborando a sua gramática de estética narrativa; a segunda, utilizações dramáticas dos pontos da gramática», analisa como ela se desenvolveu até aos nossos dias.

“... O primeiro filme é mostrado a 20 de maio de1891, num sala privada, a 150 membros da National Federation Women’s Clubs, e uma jovem que nesta exibição tivesse 20 anos poderia ter assistido, 35 anos depois em 1926, à primeira projeção de um filme sonoro na companhia dos netos. Nesta altura toda a gramática do cinema estava já inventada…”

Completa o texto um álbum central de 1039 ilustrações, reproduções de fotogramas dos filmes analisados no livro, que representam um gigantesco trabalho de recolha e compilação por parte dos autores. Gramática do Cinema é, assim, uma autêntica história do cinema, numa perspectiva simultaneamente técnica, estética e social.

Em menos de uma geração esta nova arte revelou-se uma arte fundamental, a par da música, da dança, da poesia, da pintura, da escultura e da arquitetura. E, se o nascimento das seis primeiras artes fundamentais se perde na noite dos tempos, com a 7ª Arte, assiste-se pela primeira vez na história a eclosão de uma arte, desde a sua invenção até á sua maturidade.

“...Aquilo a que neste livro chamamos de “pontos da gramática” nada tem a ver com os de literatura; também não são regras ou as receitas de um “como filmar”. São os elementos fundadores construída passo a passo. Enumeramos 29 pontos de gramática descobertos de 1891 a 1908. Nem o advento do cinema sonoro, nem a chegada da cor, nem a explosão do digital desatualizaram ou expandiram essa lista. E quando Griffith descobre, em 1908, o segredo das ações paralelas, o cinema passa a dispor de tudo o que necessita para contar todas as histórias do mundo; o jovem americano mereceu bem a admiração que os historiadores do cinema lhe manifestam. Hoje em dia, os cineastas continuam a utilizar os mesmos pontos da gramática, e é a sua capacidade jogarem com esses pontos, de os conjugarem para formarem figuras de estilo, que caracteriza o talento de cada um deles...”

Marie France Briselance é escritora e argumentista. Criou e dirigiu um centro de estudos de escrita de argumentos na Université Michel de Montaigne (BordeauxIII), foi diretora pedagógica no Conservátorio Europeu de escrita Audio Visual (CEEA – Paris), tendo publicado também ensaios, bem como vários argumentos de filmes.

Jean-Claude Morin é cineasta. Realizou, entre outros filmes, La Tisane de sarmentes, com Philippe Léotard e Henri Serre, Les Rats de cave, com Sim e Romain Bougeotte, inspirado no romance de Marie-France Briselance, com Jacques Gamblin e Delfine Rich, tendo realizado também numerosos documentários e grandes reportagens.

Mais informações sobre os autores e mais detalhes do livro no: http://www.grammaireducinema.com/
Dados técnicos:
Autor: Marie France Briselance/Jean-Claude Morin
Editora: Texto & Grafia
Coleção: Mi.mé.sis Artes e Espetáculo
N. pag: 476 páginas
Categoria: Artes / Cinema
Importado de Portugal
Distribuído nas grandes redes de livrarias brasileiras


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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Como planejar os espaços de escritórios. Guia prático para gestores e designers


Como planejar os espaços de escritórios. Guia prático para gestores e designers

Como planejar os espaços de escritórios. Guia prático dirigido a gestores e designers é direcionado para os profissionais da área de arquitetura e designers, estudantes e também para aqueles que querem ter ideias para sofisticar o seu espaço de trabalho para fazer com que o espaço, assim como gestores de empresa, seja pensado para melhor forma de servir ao seu propósito e funcionarem de forma eficaz. O livro traz o crivo da editora centenária espanhola Gustavo Gili famosa por títulos de arquitetura, artes e design na Europa.
Para explicar as variáveis que devem ser consideradas ao planejar escritórios, o livro é estruturado em uma sequência que abrange desde os objetivos a cumprir, as primeiras decisões a tomar até um estudo detalhado de cada tipo de espaço de trabalho como os diferentes tipos de salas de reunião e os espaços de apoio necessários como sala de brainstorm, estação linear, espaço de arquivamento, área de descanso, salas de reunião pequenas e grandes, espaços coletivos e individuais etc.
 A informação é complementada por casos práticos e por uma série de recomendações dos projetos com 104 fotos ilustrativas com dicas com esquemas explicativos e exemplos interessantes de todo o mundo como BBC Wordwide em Londres, projeto do DEGW, ABITARE em Milão, Itália projeto do Cibicand Partners;  BMW Group em  Monique, Alemanha projeto do Henn Architerkten; Facebook em Palo Alto Estados
Unidos projeto do Studio o+a; Google em Zurique, Suiça projeto do Camenzind Evolution.
 Pedro Queiroz, diretor da GG Brasil, fala da importância de conhecer e ter acesso as informações do livro e Como planejar os espaços de escritórios. Guia prático para gestores e designers afirma:
“Por sua estrutura prática e apresentação sintética de conceitos e tipos de escritórios, este livro constitui uma leitura indispensável a todos os profissionais interessados na configuração de espaços de trabalho e no projeto de escritórios” e complementa:
“existem um número grande de salas comerciais a serem entregues no Brasil nos próximos anos e para essas empresas que tem de ocupar espaços ociosos bem como ‘atender necessidades especificas’ da sua organização este livro é uma ótimo guia prático, seja para quem quer para escritórios pequemos ou para as grandes corporações”.

Sobre os autores:
Juriaan van Meel é cofundador e consultor do ICOP e pesquisador chefe do Centre for Facilities
Management - Realdania Research, em Copenhague. É autor de The European Office e coauthor  de The Office: The Whole Office and Nothing but the Office.
Yuri Martens é pesquisador e trabalha no desenvolvimento de estratégias relacionadas ao
espaço de trabalho. Anteriormente trabalhou no Center for People and Buildings dos Países
Baixos, onde participou como coautor de Werkplekwijzer, obra holandesa predecessora deste livro Hermen Jan van Ree é assessor de estratégias, operações e marketing em gestão do
desempenho e atuou como pesquisador na University College London e em diversos institutos de pesquisa dos Países Baixos e dos Estados Unidos. É membro atuante do BIFM e especialista do Comitê Europeu de Normalização.

Dados técnicos:
Título:Como planejar os espaços de escritórios . Guia prático para gestores e designers
Editora: GG Brasil
Autores: Juriaan van Meel, Yuri Martens, Hermen Jan van Ree
Páginas: 144 páginas
ISBN: 9788425224515
Lançamento: 2012

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Nicolau Kietzmann Goldemberg
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GG Brasil abre escritório em São Paulo


A GG (Gustavo Gili), editora espanhola com 110 anos produzindo títulos que envolvem arquitetura, como exemplo, a respeitada revista 2G com textos de Lina Bo Bardi, Guilherme Wisnik (já escreveu na Folha no caderno Ilustrada e autor da Editora Cosac Naify ), Paulo Mendes da Rocha entre outros e temas com autores expressivos sobre fotografia e arte (Henri Cartier-Bresson e John Berger), moda e design abre escritório no Brasil com o nome de GG Brasil.
Com 45 títulos em português no mercado nacional e programados para produzir 25 títulos nos próximos 12 meses com traduções e autores nacionais, a ideia é consolidar totalmente o braço editorial brasileiro. Hoje a Editora Gustavo Gili livros em inglês, espanhol e português.
Para saber mais: www.ggili.com.br
A DGNK assessoria de imprensa assume a conta da GG Brasil a partir de agosto de 2012.

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segunda-feira, 9 de julho de 2012

LANÇAMENTO DO LIVRO MARIA DA GLÓRIA: A PRINCESA BRASILEIRA QUE SE TORNOU RAINHA DE PORTUGAL

A portuguesa Isabel Stilwell autora do livro Maria Da Glória: A Princesa Brasileira Que Se Tornou Rainha De Portugal, que estará 16/17 de julho em São Paulo e 18/19 de julho no Rio de Janeiro. Seu livro está entre os mais vendidos desde abril entre os jornais e as grandes livrarias portuguesas.
  
MARIA DA GLÓRIA:
A PRINCESA BRASILEIRA QUE SE TORNOU RAINHA DE PORTUGAL

A jornalista e autora portuguesa Isabel Stilwell, já consagrada por seus romances históricos, apresenta de forma cronológica a vida de Maria da Glória, nascida no Rio de Janeiro e que aos sete anos se tornou rainha de Portugal.
Este livro baseia-se nas cartas da arquiduquesa Leopoldina, de D. Pedro I, de Leonor da Câmara, mestra da rainha, de marechais, duques, embaixadores e políticos, mas sobretudo na correspondência intensa entre Maria da Glória – D. Maria II de Portugal – e a rainha Vitória da Inglaterra, unidas por uma enorme amizade que nasceu quando ambas tinham apenas nove anos.
Sua infância foi vivida no Brasil, dias longos e quentes entre os morros verdes e as praias de areia branca, segura pelo amor da sua adorada mãe, Leopoldina da Áustria. A ofuscar esta felicidade apenas Domitília – marquesa de Santos –, a amante do imperador do Brasil e seu pai, D. Pedro I.
Em 1828 parte rumo a Viena para ser educada na corte dos avós. Para trás deixa a mãe sepultada, os seus queridos irmãos e a sua marquesa de Aguiar, amiga e protetora. Traída pelo seu tio D. Miguel, que se declara rei de Portugal, e a quem estava prometida em casamento, Maria da Glória acaba por desembarcar em Londres, quando conhece Vitória.
Aos quatorze anos, finda a guerra civil, Maria da Glória pisa pela primeira vez o solo de Portugal. Prometeu a si mesma que seria uma boa rainha para aquela gente que a acolhia em festa e uma mulher feliz, mais feliz do que a sua querida mãe. Fracassada a união com o tio, agora exilado, casa-se com Augusto de Beauharnais, que um ano depois morre de difteria. Teimosa e determinada, não desistia assim tão facilmente da sua felicidade e encontra-a junto de D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, pai dos seus onze filhos.
Isabel Stilwell leva-nos a um dos períodos mais conturbados da História daquele país, tendo como pano de fundo as guerras entre liberais e absolutistas, para nos contar a vida desta rainha, mulher, mãe dedicada e política de pulso forte e coragem inabalável que durante dezenove anos comandou os destinos de Portugal.

Isabel Stilwell é jornalista e escritora. Atualmente é diretora do jornal Destak de Portugal, foi diretora da revista Notícias Magazine e construiu uma sólida carreira na imprensa escrita. Depois do enorme sucesso do seu primeiro romance, Filipa de Lencastre, a rainha que mudou Portugal (25ª edição), Isabel Stilwell consagrou-se como autora de romances históricos com o seu segundo livro, Catarina de Bragança, a coragem de uma infanta portuguesa que se tornou rainha da Inglaterra (17ª edição), e com D. Amélia, a rainha exilada que deixou o coração em Portugal (12ª edição).


Título: MARIA DA GLÓRIA
Subtítulo: A princesa brasileira que se tornou rainha de Portugal
Autora: Isabel Stilwell
Assunto: Romance histórico : Literatura portuguesa
ISBN: 9788563739469
Número de páginas: 688
Formato: 23 cm x 16 cm
Edição: 1ª – 2012
Preço:  R$ 69,90
Editora Octavo selo A Esfera dos Livros

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Site Musa Rara – Literatura e Adjacências


Site Musa Rara – Literatura e Adjacências

A arte verdadeira é inspiradora e fascinante, mas difícil de encontrar. Ainda mais na internet, onde há de tudo um pouco. O recém-lançado site literário Musa Rara se propõe a ajudar o público cybernético a encontrar agulhas no palheiro, ou, musas raras na literatura contemporânea.

Para Edson Cruz, poeta e coordenador da iniciativa, “A Web é terra de ninguém e alguém precisa fazer uma seleção, apontar o que é de qualidade. A missão do Musa Rara é fazer essa seleção de conteúdo, dar ao leitor segurança de que ele vai e encontrar ali conteúdo de valor.” 

Para isso, ele conta com mais de 30 colunistas fixos, críticos literários, jovens escritores de talento e, até, integrantes da Academia Brasileira de Letras. Dentre eles há, entre colaboradores e colunistas, o filósofo Antonio Cicero, e a escritora Andréa Del Fuego, que acaba de ganhar o Prêmio Saramago de Literatura com o romance Os Malaquias, o poeta Affonso Romano de Sant´anna, a pesquisadora de Semiótica, Lucia Santaella, o poeta e tradutor Augusto de Campos, entre outros expoentes do meio literário nacional.

O namoro entre a literatura e a internet propicia também outras facetas interessantes, como a interatividade. No site do Musa Rara, o leitor pode dialogar com seu autor favorito, trocar ideias ou até mesmo criticar poetas que não goste. Há um espaço de debate criado especificamente para esse tipo de interação, chamado Musa na Mesa. “É o coração do site, porque é um espaço livre e sem mediação. Se alguém beber demais e desabafar on-line, no dia seguinte não há como voltar atrás,” diz Edson Cruz.

O site conta ainda com um espaço para TV, que proporcionará aos leitores entrevistas com autores, cobertura da cena literária e interferências audiovisuais.

O Musa Rara busca ainda eliminar barreiras geográficas e econômicas na literatura. “Queremos abrir espaço para autores de várias regiões do país, ir além do eixo Rio–São Paulo. A internet permite isso, porque nela não há fronteiras ou custos,” diz Cruz. Com boa cobertura nacional, o site pretende ainda atravessar barreiras internacionais e incorporar colaboradores da América Latina e de Portugal. A expectativa de visitação e interação é superar a marca do Cronópios, site literário que Edson Cruz pilotou até 2009 que chegava a atingir 120.000 visitas de usuários únicos por mês.

Para conhecer, basta clicar em: http://www.musarara.com.br/

Informações:

Deborah Kietzmann Goldemberg
http://ressurgenciaicamiaba.blogspot.com/ 
(visite também http://fervodaterra.blogspot.com/)
Skype: deborah.icamiaba

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Curso de férias faz escritores amadores “saírem da gaveta” na Casa de Mário de Andrade

Curso de férias faz escritores amadores “saírem da gaveta” na Casa de Mário de Andrade

Para quem escreve cartas de amor desde a adolescência e, desde então, continua escrevendo em caderninhos e pretende começar um romance, sempre na obscuridade, este curso promete uma revolução.
A escritora Deborah Goldemberg, que ministra o curso, passou quase duas décadas escrevendo um diário até ter coragem de largar o emprego e apostar na carreira de escritora. Aproveitou a onda dos blogs para tomar coragem de “sair da gaveta” e não parou mais. Hoje, com dois livros publicados, caminha para o lançamento de seu primeiro romance Valentia, premiado pelo Governo do Estado de São Paulo (PROAC).
“Há um impasse no início da carreira do escritor, um tabu em se assumir como tal, que atrasa ou impede muita gente talentosa de se aventurar na literatura”, diz Deborah. Algumas das pérolas da literatura brasileira demoraram para se assumir como escritores, como a poeta Adélia Prado que só publicou seu primeiro livro aos 40 anos, após tomar coragem de enviar seus escritos para Carlos Drummond de Andrade. Outro caso é o de Helena Morely, autora de Minha Vida de Menina, considerado um dos livros mais importantes da literatura brasileira, que só veio publicá-lo quando tinha 62 anos”.
O método do curso é interativo e exigirá atividades fora da sala de aula. “Além de palestras, reflexões, leituras e bate-papo com autores, quero que os alunos saiam daqui com blog montado, tendo recitado em saraus paulistanos e até feito uma pequena publicação independente. Ou seja, tendo vivenciado a vida de um escritor contemporâneo.”
Para os interessados, o curso é gratuito e as inscrições vão até 27 de Janeiro.
Informações:
Oficina da Palavra Casa Mário de Andrade

OFICINA DE CRIAÇÃO LITERÁRIA: DO RASCUNHO NA GAVETA AO PRIMEIRO LIVRO

Coordenação: Deborah Goldemberg.

2 a 16/2 – terças e quintas-feiras – 14h às 17h.
Público: interessados em iniciar carreira literária, a partir de 18 anos.
Inscrições: 5 a 27/1.
Seleção: carta de interesse.
15 vagas
Maiores informações, ver site da Casa Mário de Andrade
Sobre Deborah Goldemberg
Antropóloga e escritora, Deborah Goldemberg é autora de “Ressurgência Icamiaba” e “O Fervo da Terra”. Foi curadora do I e II Sarau das Poéticas Indígenas da Casa das Rosas; é colunista da revista “Hebraica”; ganhou o prêmio PROAC 2011 do Governo de São Paulo para a publicação do seu primeiro romance, “Valentia”. Mantém o blog http://ressurgenciaicamiaba.blogspot.com