A jovem autora Jan Bitencourt que lança o seu primeiro
romance começou bem. A edição, de capa dura, foi o texto escolhido em uma das
oficinas da Editora Terracota e já um possui um contrato com a Clandestino
Publikationen para lançar a tradução alemã até o final de 2013 e aproveitar o
ano do Brasil em Frankfurt.
“O primeiro capítulo saiu na sala de embarque, exatamente
como é descrito no livro, meio autobiográfico, antes da minha primeira viagem
sozinha a Madri. Fui (ou ia) passar cinco dias lá, meu aniversário inclusive,
no final de 2011. Meses depois, entrei num curso que se chamava Os Ingredientes do Romance e mandei esse
capítulo como argumento, sem a menor ideia de que aquele trecho podia ser o
começo de um livro. Em três meses a história deslanchou e ganhei a publicação”.
O texto leve, rápido e informal alcança um público conectado
com a vida moderna e virtual, que está ligado em tudo o que acontece a sua
volta, gosta de viajar e compartilhar informação, valoriza a velocidade e a variedade,
e de certa forma, se arrisca expondo sua vida nas redes sociais.
“Versão Beta
começou com uma reflexão. Construí uma personagem bem parecida comigo, usei um
pedaço de história pessoal, alguns apontamentos de viagem, mas as semelhanças
terminam por aí. Ou não, porque acredito que toda mulher tenha uma Beta dentro
de si, talvez não tão caricata”. Diz a autora que se diverte com as confusões
que causa em quem tenta descobrir o que é verdade e o que é ficção. E completa:
“A história nasceu dos muitos papéis que as mulheres assumem
atualmente. Quis até um nome que definisse a “mulher Alfa” que todas as
revistas femininas tanto falam (por isso Alberta) e que abrigasse dentro dele
uma versão B, aquela que vivemos tentando esconder ou que não mostramos a qualquer
pessoa. O ambiente virtual foi o pano de fundo perfeito para questionar todas
essas variações e personagens que podem surgir, tocando também em assuntos
irmãos como sósias, clones e roubo de identidade.”
Para explorar o tema do duplo, Jan pesquisou desde os
heterônimos de Fernando Pessoa até filmes sobre múltiplas personalidades: “Sybil é incrível!” (livro escrito por Flora Rheta Schreiber em
1973 e filme norte americano homônimo em 1976). A autora diz que se influencia
bastante por escritores de língua espanhola como Gabriel Garcia Marques,
Borges, Cortázar, Llosa e mais recentemente Mario Levrero. Também lê com
frequência Paul Auster e autores contemporâneos brasileiros como Antonio Prata,
Adriana Lunardi, Andrea Del Fuego, Daniel Galera e Tatiana Salem Levy.
A autora tem ainda um livro de bolso chamado Contos Mínimos (fruto dos cursos de
criação literária que fez nos últimos anos) e que reúne seus nanocontos e de mais
três autores que conheceu no curso do escritor Marcelino Freire. Lançado
juntamente com o seu romance no final de 2012, acabou culminando em um convite
da Oficina de Criação Literária para ministrar seu primeiro Curso de Mini e
Microcontos, já agora no 2o semestre de 2013.
Título: Versão Beta
AUTOR: Jan Bitencourt
Editora: Terracota
Preço: R$35
ISBN: 9788562370564
IDIOMA: Português
EDIÇÃO: 1
PÁGINAS: 168
FORMATO: 14×21 cm
GÊNERO: Literatura Brasileira – Romance
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Nicolau Kietzmann
Goldemberg
DGNK Assessoria de imprensa
nicolau@dgnk.com.br
11 98273-6669
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