terça-feira, 20 de outubro de 2009

Conceitualismos do Sul/Sur




A publicação traz uma coletânea de textos de estudiosos da arte intercalados com depoimentos de artistas sobre a produção do movimento Conceitualista na América do Sul nas décadas de 60 e 70. O período marcado pelas ditaduras no continente colocou em xeque o papel da arte contemporânea, obrigada a se debater em um contexto social e político extremo. O Conceitualismo veio como resposta e tinha como paradigma contestar a arte como instituição.

Resultante do Seminário “Conceitualismos do Sul/Sur” realizado no Museu de Arte Contemporânea (MAC) da Universidade de São Paulo (2008), que contou com o apoio da FAPESP e do Centro Cultural de Espanha em São Paulo e Buenos Aires, o livro é organizado por Cristina Freire – docente e curadora do MAC-USP – e Ana Longoni – escritora, pesquisadora e docente da Universidade de Buenos Aires–, que desenvolveram estudos e entrevistas em português e espanhol.

“Trabalho há 15 anos pesquisando Conceitualismo. Em 2007, em Barcelona, descobri que existiam vários pesquisadores sobre o tema no mundo e na América Latina, como por exemplo, no Peru, Uruguai, Chile e Argentina. A relação com a violência na ditadura e a falta nos acervos e, conseqüentemente, a ausência nos museus, abriu uma lacuna na memória. Assim, decidimos formatar esse livro para preservar ainda mais esse movimento artístico”, afirma Cristina Freire.

A pesquisa envolve o projeto artístico de Beau Geste Press/Libro Acción Libre, entrevista com os artistas Felipe Ehrenberg, Paulo Bruscky, Clemente Padín, Graciela Carnevale, Antoni Mercader. Apresenta também estudos sobre patrimonialização da arte Conceitual: Grup de Treball (Antoni Mercader), um texto sobre “A guerrilha cultural no Peru em 1970 (Emilio Tarazona e Miguel López López)”, e imagens de obras e de artistas.

Sobre as organizadoras:

Cristina Freire:

Docente e curadora do Museu de Arte Contemporanea da Universidade de São Paulo. Publicou diversos artigos em revistas especializadas nacionais e internacionais assim como é autora dos livros: Além dos Mapas. Os Monumentos no Imaginário Urbano Contemporâneo, São Paulo, Annablume/Fapsp,1997; Poéticas do Processo . Arte Conceitual no Museu; São Paulo, Iluminuras,1999 Arte Conceitual, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2006, entre outros.

Ana Longoni:
Escritora e pesquisadora do CONICET e docente da Universidade de Buenos Aires (UBA). Publicou recentemente entre outros livros. Publicou recentemente entre outros livros: Del Di Tella a Tucumaán Arde (Buenos Aires, El cielo por asalto, 2000, reedición: Eudeba, 2008). Traiciones: La figura del traidor em los Relatos acerca de los sobrevivientes de lá represión, (Buenos Aires, Norma, 2007) e o volume coletivo El Siluetazo (Buenos Aires, Adriana Hidalgo Editora, 2008).

Lançamento:


Dia 28 de outubro de 2009, quarta-feira, das 18:30 hs às 21:30hs.
Livraria Martins Fontes Paulista - 11 2167 - 9900
Av. Paulista, nº 509 - São Paulo - SP (próximo à Estação Brigadeiro do Metrô)

Contatos de fontes:
Cristina Freire: 11- 9809-8183 / 3091-3392 E-mail: cfreire@usp.br
Felipe Ehrenberg- Artista Mexicano que participa do livro –
11 – 3375-6407 / 8187-8527

Dados Técnicos:
Conceitualismos do Sul/Sur
Cristina Freire e Ana Longoni (Orgs.)
Formato 16x23 cm, 362 páginas
ISBN: 978-85-7419-957-3

Assessoria de imprensa
Nicolau Kietzmann
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Fotógrafo Claudio Edinger lança seu 1º romance - Um Swami no Rio




A história de um iluminado na Cidade Maravilhosa

O primeiro romance do fotógrafo Claudio Edinger, Um Swami no Rio, uma história mística e policial, em que Jaime, o protagonista, conhece um indiano iluminado que vai mudar sua vida. Edinger surpreende na sua primeira obra literária, com uma intricada e divertida trama construída num estilo leve e despretensioso que prende o leitor do começo ao fim.

A trama gira em torno da busca pelo auto-conhecimento de Jaime e as descobertas reveladas pelo swami, um título hindu iogue. Paralelamente, ocorre o seqüestro de sua amiga Teresa. A história, então, começa a transcorrer em paisagens que vão desde favelas no Rio de Janeiro, passando pelos Estados Unidos, até viagens emblemáticas na Índia: “O livro acontece no Rio de Janeiro, que, apesar de nunca ter morado lá, é a cidade onde nasci e vai ser sempre um dos meus lares. E se passa também em grande parte na Índia porque não existe lugar no planeta mais intrigante, surreal e divertido do que lá”. O autor ainda completa:

“O leitor, conduzido pelo olhar do fotógrafo e narrador-personagem, entra em contato com uma visão global, que apreende diversas referências, mas que não se cristaliza diante das situações. Jaime é, sobretudo, um espectador antropológico, um ouvinte e um contador de histórias. A diferença entre ele e a maior parte dos personagens reais que habitam as grandes cidades hoje é a capacidade de perceber as coisas que estão à sua volta e se envolver, tendo consciência de que todas as coisas se comunicam e se relacionam”.

Edinger se formou em economia aos 22 anos, mas decidiu seguir carreira de fotógrafo. Já conviveu com Judeus Ortodoxos do Brooklin, morou cinco anos no excêntrico Hotel Chelsea, em Nova York, no Venice Beach, na Califórnia. Nos últimos 20 anos em busca de imaens, passou por Havana, Rio de janeiro, sertão da Bahia, São Paulo e, especialmente, pela Índia. Para ele, Um Swami no Rio “é uma combinação do que vivi e vivo com uma boa pitada de criatividade. A vida do swami Dayanand, personagem do indiano iluminado, é baseada em grande parte na vida e nos ensinamentos de Paramahansa Yogananda, a quem sigo desde que li sua autobiografia em 1975. A respiração iogue (pranayama) altera o design do cérebro e modifica tudo no homem. Claro que não é uma fórmula mágica, que dá certo para todos. Mas quando dá certo, é um grande barato e altera radicalmente o cotidiano, introduz transcendência em nossas vidas”.

Claudio Edinger é fotógrafo profissional, autor de 13 livros fotográficos, premiados internacionalmente. Suas fotos fazem parte dos acervos dos maiores museus e de grandes colecionadores brasileiros. Ele segue os ensinamentos de Paramahansa Yogananda e pratica ioga e meditação desde 1975.

Um Swami no Rio
A História de Um Iluminado na Cidade Maravilhosa
Autor: Claudio Edinger
Editora Annablume
Selo [e] editorial
Formato 16x23cm, 256 páginas
Valor: R$ 40,00

Contatos:
Claudio Edinger: cel: 5511 8447 0777 /11 3667 7661 / edinger@terra.com.br / http://www.claudioedinger.com/

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Livro O Fervo da Terra será Lançado em Cuiabá

Credito - Bruna Pasquini

O Fervo da Terra será Lançado em Cuiabá

A escritora e antropóloga Deborah Goldemberg fará o lançamento de seu mais novo livro no próximo dia 8 de outubro na FLIMT – Feira do Livro Indígena de Mato Grosso –, no Pavilhão Palácio, às 17 horas, no estande da própria editora.

Sobre a obra
A novela da escritora e antropóloga Deborah Goldemberg é uma epopéia dos migrantes gaúchos para os estados do Norte em busca de novas oportunidades e os conflitos que surgiram quando eles se depararam com a “corrida do ouro” nos anos 90, acompanhada da criação de cidades e vilarejos com crescimento desordenado, o que estremeceu o equilíbrio das comunidades rurais e indígenas. Com enredo cheio de tramas que envolvem as relações familiares, a ganância do ganho rápido do dinheiro com o ouro, as paixões, a conquista moral e suas derrotas, o texto ainda tem o cunho ambiental.
O prefácio é do renomado Sociólogo José de Souza Martins, Professor Emérito (2008) e Professor Titular do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), que recentemente lançou um livro com o mesmo tema:

“A narrativa de Aké tece a visibilidade da trama de ocultações que enredam a vida de cada um nos liames da tumultuada e violenta ocupação da fronteira.”, diz o professor.
O texto é baseado na linguagem multiétnica e transbrasileira em que Deborah Goldemberg faz o leitor viajar nas relações sociais, nas tentações que levam até os homens mais dedicados irem à bancarrota, miseráveis conquistarem seu espaço social, brancos, negros e índios trocarem seu papel que tanto uma sociedade insiste em manter como tradição.

“Viajei muitos anos pelo Brasil participando de projetos de desenvolvimento junto a comunidades quilombolas, indígenas e até com grandes produtores e fazendeiros. Assim conheci a realidade brasileira, as misturas étnicas, os diversos credos, seus sonhos e seus anseios. Aos poucos, o ímpeto de transformar aquela realidade cedeu a um encanto cada vez maior pelas coisas como elas são e eu soube que tinha que escrever sobre tudo isso...”, conta a autora.

Com o Mato Grosso de pano de fundo, Estado que foi amplamente ocupado por gaúchos, os principais personagens do livro são a família de Seu Luis, o índio Aké Panará - que é separado de sua família logo na infância, quando seu povo perde suas terras -, e o negro Messias, líder do garimpo, que invade as terras de Seu Luis e muda o rumo da história de todos na região.

Chama a atenção, a voz do narrador, que Prof. Martins caracteriza como, “Eco da sonoridade barroca que ficou por aí na fala cantada do povo sertanejo e nas sutilezas do duplo sentido que a caracteriza e que é o seu conteúdo. O que nela importa é a correção das idéias na dialética dos opostos que lhe dá sentido”. Em sua opinião a formação antropologica e o talento literário da autora que, “a tornaram sensível aprendiz da língua do sertão, aquela fala cheia de rebuscamentos e sonoridades de obra de arte”. A autora explica: “Percebendo que esta voz estava viva em mim, que eu conseguia mimetizá-la, eu me dei a liberdade de nela escrever. Erra quem pensa que Aké ‘fala errado’. Ele narra num misto de sua língua nativa e um português impregnado de diversas influências. O multilinguismo, na minha opinião, ainda é a principal característica da prosa falada do brasileiro.”
Sobre a autora

Deborah Goldemberg nasceu em São Paulo, em 1975, é antropóloga e escritora. Atuou na área de desenvolvimento local sustentável no Norte e Nordeste do Brasil durante uma década. Estreou com o livro Ressurgência Icamiaba (Selo Demônio Negro, Ed. Annablume, 2009), após publicar diversas crônicas e poemas em coletâneas. Agitadora da literatura transbrasileira e multiétnica, foi curadora do I Sarau das Poéticas Indígenas da Casa das Rosas (2009), é colunista do projeto internacional de blogueiros Global Voices e da revista eletrônica Oca das Letras. Visite o blog: http://fervodaterra.blogspot.com/

Autora: Deborah
Edição: 1ª
Data de Publicação: 2009
ISBN: 978-85-99146-78-1
Tamanho: 13,8 x 20,8 cm
Nº de páginas: 96
Gênero: Literatura / Ficção
Editora: Carlini & Caniato Editorial
Preço: 20,00
Contatos:
Ramon Carlini
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Brasileira é uma das escolhidas da América Latina para participar da competição TH!NK ABOUT IT 2009 sobre Mudanças Climáticas




Brasileira é uma das escolhidas da América Latina para participar da competição TH!NK ABOUT IT 2009 sobre Mudanças Climáticas

Deborah Goldemberg, escritora brasileira, foi convidada para o lançamento do TH!NK ABOUT IT (PENSE N!SSO) 2009 em Copenhaguem, nos dias 21 e 22 de Setembro, para receber um treinamento de jornalistas especializados em meio ambiente e imergir em uma sociedade com grande preocupação com sustentabilidade. Hoje participa da competição mundial direcionada à blogosfera em que os ganhadores participarão da COP 15, Copenhaguem, em Dezembro de 2009, acompanhando a imprensa.
Quem: A ONG EJC (European Journalism Centre) realiza a segunda edição de sua competição anual de blogueiros internacionais, TH!NK ABOUT IT, sobre o tema de mudanças climáticas com a participação de 81 blogueiros de diversos países europeus, além de convidados especiais do Brasil, Índia, China, África do Sul e Estados Unidos. O evento é patrocinado pela União Européia.
Quando: A competição foi lançada em 21 de Setembro, em Copenhaguem, e dura três meses.

Como: Os blogueiros convidados participaram de um evento de lançamento em Copenhaguem, onde foram treinados por jornalistas que atuam no tema ambiental (da National Geographic, Der Spiegel etc) e visitaram uma ecovila dinamarquesa. A partir daí, os blogueiros tem que postar no mínimo três posts por mês no blog criado pela EJC. Os posts de maior sucesso serão premiados com equipamentos tecnológicos e as três melhores atuações serão premiadas com um Mac Pro e a ida para a COP 15 (Conferência do Clima - Copenhaguem) em Dezembro de 2009 acompanhando a imprensa.
Onde: Copenhaguem, Dinamarca - http://climatechange.thinkaboutit.eu/think2/
Porque: O objetivo da competição é encorajar os blogueiros mundiais a desenvolverem textos sobre o tema das mudanças climáticas e como isso vêm afetando suas vidas.

Deborah Goldemberg:
Quem: Deborah um de três participantes que representam o Brasil na competição. Deborah Goldemberg nasceu em São Paulo, em 1975, é antropóloga e escritora. Atuou na área de desenvolvimento local sustentável no Norte e Nordeste do Brasil durante uma década. Estreou com o livro Ressurgência Icamiaba (Selo Demônio Negro, Ed. Annablume, 2009), após publicar diversas crônicas e poemas em coletâneas. Agitadora da literatura transbrasileira e multiétnica, foi curadora do I Sarau das Poéticas Indígenas da Casa das Rosas (2009). Na blogosfera é colunista do blog internacional Global Voices (projeto desenvolvido pela Universidade de Harvard) e da revista eletrônica de Oca das Letras.
- Posts pelo Global Voices: http://pt.globalvoicesonline.org/author/deborah-icamiaba/
O que? Para sua participação do TH!NK ABOUT IT 2009, Deborah criou a personagem fictícia Tatik, uma antropóloga indígena, que vive em Montik, e está em Copenhaguem fazendo pesquisas antropológicas sobre a Eco Sociedade sob a supervisão do Professor Loitik. A idéia é lançar um olhar antropológico sobre o universo dos militantes ambientais, caracterizando sua visão de mundo e suas falácias.
Onde: http://ressurgenciaicamiaba.blogspot.com/ e http://climatechange.thinkaboutit.eu/think2/blogger/goldemberg
Contatos: 11 5052-7384 ou 9954-0982. E-mail: http://br.mc655.mail.yahoo.com/mc/compose?to=debbiegoldemberg@yahoo.com.br

Arquitetura: do Oriente Médio ao Ocidente - Uma revisão profunda na história da arquitetura do Renascimento europeu.



Arquitetura: do Oriente Médio ao Ocidente - Uma revisão profunda na história da arquitetura do Renascimento europeu.

Uma revisão profunda na história da arquitetura do Renascimento europeu. É o que propõe o arquiteto e pesquisador Andrea Piccini em seu livro Arquitetura: do Oriente Médio ao Ocidente. Evidenciando a forte influência da cultura árabe-islâmica e turco-islâmica em Florença, decorrente das trocas comerciais e das cruzadas, Piccini apresenta um novo paradigma – muito além das heranças greco-romanas – para se compreender as manifestações arquitetônicas no período na Itália, berço das inovações renascentistas que ecoariam por toda Europa.

Na apresentação, Julio Katinsky, professor da FAU-USP, deixa clara a relevância do estudo de Piccini:
“Seguindo essa tendência, acredito que podemos considerar a Escola da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo)-USP, como foro privilegiado de uma nova histografia da Arte da Arquitetura entre nós do Brasil. Para isso, os fundamentos foram oferecidos principalmente por Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda, Florestan Fernandes, sem esquecer obviamente, Liwis Morgan e Claude Levi- Strauss. É a essa escola que se filia o estudo de Andrea Piccini”.

O interesse do autor se desenvolveu ainda na universidade, quando cursava a Faculdade de Arquitetura da Universidade de Florença e teve os primeiros contatos com a cultura arquitetônica oriental:
“Tudo começou quando estava na Universidade: enquanto todos estudavam matérias tradicionais, eu já desenvolvi a curiosidade por detalhes das residências árabe-islâmica e turco-islâmica e suas influências. Como, por exemplo, Jerusalém, que foi anexada ao novo império árabe e era um símbolo religioso, e se tornará um motor de transmissão de elementos arquitetônicos. No ano de 1099, a cidade foi conquistada aos árabes pelos cruzados, que a administraram até 1187, quando a cidade foi conquistada por Saladino. Passou novamente a ser administrada pelos árabes, que, com exceção do curto período de reconquista dos cruzados (de 1229 a 1224), a governaram até 1260.”

O livro ilustrado mostra detalhes das influências com imagens feitas pelo autor e várias cidades do Oriente Médio e da Turquia. Piccini antecipa também na obra trechos de sua pesquisa atual, que evidencia o diálogo da arquitetura florentina com as culturas da Ásia Central e mesmo do extremo Oriente, resultado das trocas comerciais que se realizavam pela famosa Rota da Seda.

Arquitetura: do Oriente Médio ao Ocidente traz ainda um glossário de termos arquitetônicos em árabe, turco, armênio e português, e a cronologia de 570 a 1198, com consultas dos períodos mencionados, dinastias e datas históricas, além de documentos datados em 1390, 1402, 1413 e 1463.

Sobre o autor: Formado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Florença, Itália é mestre em Arquitetura na Área de Tecnologia do Ambiente Construído pela EESC/USP. Defendeu seu doutorado em Engenharia Urbana no Depto. De Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica/USP.
É mestre em Cultura Médio Oriental na Área de Concentração Literatura e Cultura Médio Oriental, Depto. De Línguas Orientais da FFLCH/USP, onde acompanha como professor convidado pesquisas e teses sobre arquitetura árabe no Oriente Médio. É professor convidado e coordenador do Brasil no Centro de Pesquisa e Documentação, Tecnologia, Arquitetura e Cidade nos Países em Desenvolvimento-Departamento Cada Cittá-Faculdade de Arquitetura, Politécnico de Torino-Itália, para atividade de graduação e pós-graduação.
Membro do comitê de Arte e Cultura da Câmara de Comércio, Industria e Turismo Brasil-Turquia de São Paulo e do ICARBE – Instituto de Cultura Árabe de São Paulo.

Para entrevistas, pedidos de imagens e exemplares:

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Escravos e Libertos nas Minas Gerais do Século XVIII



Escravos e Libertos nas Minas Gerais do Século XVIII
Estratégias de resistência através dos testamentos

O livro Escravos e Libertos nas Minas Gerais do Século XVIII chega a 3ª edição, que será lançada dia 1 de outubro de 2009, na livraria Quixote em Belo Horizonte, às 19h. O texto, originalmente a dissertação de mestrado do professor do Departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Eduardo França Paiva, tem uma linguagem leve e traz ao leitor uma revisão da história do séc. XVIII em sua estrutura social com o estudo de 357 testamentos entre os anos de 1720 e 1785 de homens e mulheres livres moradores da Comarca do Rio das Velhas na Capitania de Minas Gerais.
Para o autor, o livro se torna atual e desperta a curiosidade do leitor principalmente pelas informações levantadas em uma extensa pesquisa e que ainda são pouco conhecidas. Eduardo Paiva revela uma sociedade em que o escravo compra sua alforria em parcelas, processo conhecido como coartação: “O livro derruba a tese popular que eu chamo de ‘imaginário do tronco’. O escravo parcelava sua liberdade, negociando com o seu proprietário, em parcelas em 4 ou 5 anos, uma espécie de crédito da liberdade. Depois aspira socialmente, inclusive as mulheres, e adquire posses e escravos’.
Outro ponto interessante da obra é a formação da família matri-focal, da mulher livre e não branca, que redesenha a família na época em que essa mãe, sem marido, trabalhava e sustentava os filhos. Segundo Paiva, este dado novo dá luz a uma economia e a cultura deste grupo social que ainda não é conhecida e cuja abordagem historiográfica ainda é incipiente, mas evidencia que os escravos e libertos eram agentes históricos importantes.
A apresentação tem o cunho do Prof. Doutor da UFMG Douglas Cole Libby que discorre: “...às vezes, os testamentos constituíam verdadeiras histórias da vida, claro que na visão do morimbundo. Estas são as ricas fontes que revelam uniões entre livres e escravas, relações familiares pouco ou nada convencionais e alforrias de toda sorte, exeplarmente exploradas no texto...Outro ponto de originalidade reside na recusa em catalogar atitudes e comportamentos de escravos em nítidas categorias divididas, sobretudo, entre a rebeldia e submissão...”.
Eduardo França Paiva: Graduado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1989), é mestre em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993) e doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (1999), com estudos pós-doutorais na EHESS-Paris (2006/2007).
Atualmente é Professor Associado da UFMG, coordenador do Programa de Pós-graduação em História e diretor do centro de estudos sobre a Presença Africana no Mundo Moderno-CEPAMM-UFMG.
É pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, líder de grupo de pesquisa UFMG-CNPq, pesquisador associado ao MASCIPO/CERMA/EHESS-Paris, ao GDRI Esclavages - CNRS/EHESS-Paris e à EEHA/CSIC-Sevilla (projeto Las Fronteras y sus Ciudades-séc.XVI-XVIII).
Foi professor visitante na Katholieke Universiteit Leuven (2006), na Universidad Pablo Olavide-Sevilla (2009) e pesquisador visitante na Escuela de Estudios Hispano-Americanos de Sevilla (2007 e 2009).
Dados Técnicos:
Formato 16x23cm
284 páginas
ISBN 978-85-7419-982-5
Contatos:
Eduardo Paiva: 31-3377-2689/3047-2689/9731-5412
Rua Fernandes Tourinho, 274, Belo Horizonte, MG
Endereço da livraria Quixote: Rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi, Belo Horizonte
Tel.: (31) 3264-2858
Assessoria de imprensa
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