quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sea House – Novo Cardápio e Vernissage de Telas Mangá



Sea House – Novo Cardápio e Vernissage de Telas Mangá

O restaurante Sea House de gastronomia japonesa que completa 20 anos em julho lança um cardápio inspirado na magia do Outono Japonês no dia 9 de maio de 2009 às 19h na sua unidade da Alameda Lorena, 1267, Jardins, junto com a vernissage dos artistas Alex e Vagner que irão expor telas feitas com a técnica de aerocolor com temas de mangá.

O novo cardápio vem para agregar as opções tradicionais da casa, que não serão alteradas. O proprietário e fundador do restaurante Hugo Kawauchi decidiu trazer para os freqüentadores uma nova opção gastronômica inspirada no Outono japonês, um momento de renovação e de farta produção de alimentos depois de um Verão úmido e frio. O cardápio se chama Momiji, inspirado em uma árvore que troca de folhas durante o Outono no Japão.

“O Sea House é um restaurante tradicional japonês, em que valorizamos acima de tudo a qualidade do serviço e dos ingredientes que são usados, que até hoje eu seleciono os pescados. O cardápio Momiji é para os apreciadores da culinária japonesa. Conseguimos, depois de um estudo de sabores, mesclar o antigo com o moderno e o resultado foi um delicado e especial presente para nossos clientes que poderão degustar desde um ceviche de tilápia, King Crab ou o tradicional Udon com mexilhões e pimenta japonesa” afirma Hugo.

Histórico:

Ao contrário do que acontece em 2009, há 20 anos, quase não existiam restaurantes japoneses fora do bairro da Liberdade. Poucos eram aqueles que arriscavam sair do bairro tradicional da cultura japonesa, que apresentava uma culinária considerada exótica para a maioria das pessoas.

Apesar desse ambiente pouco favorável e inexplorado, surge o Sea House no bairro Jardins. Confiantes na qualidade da gastronomia japonesa e nas tradições que acompanhara seus pais desde a chegada ao Brasil, o casal Kika e Hugo Kawauchi são os responsáveis pelo novo restaurante.

O Sea House era originalmente uma peixaria, mas em 1989 foi re-inaugurado como restaurante japonês, fruto de um sonho antigo da Batian Kawauchi (batian – avó em japonês) mãe do proprietário. O Sea House original era um misto de peixaria, mercearia de produtos orientais e restaurante japonês, porém com o passar do tempo as atividades foram fragmentadas e apenas a culinária se manteve no endereço da Alameda Lorena.

“Agora, o desafio é talvez maior que o inicial, não é mais apresentar a culinária japonesa, mas sim confirmá-la, adaptá-la e reorientá-la ao padrão brasileiro. E é com esse desafio em mente que o Sea House comemora o seu vigésimo aniversário.” Afirma Carolina Kawauchi, gerente da unidade Jardins.





Momiji – Cardápio Outono 2009

Entradas

Harumaki Spicy Tuna (seis unidades)– Rolinho primavera recheado com atum batido com cebolinha e molho de pimenta
R$ 13,90

Ceviche Oriental – Fatias de tilápia marinadas no suco de limão, shoyu, gengibre, cebola e gergelim.
R$ 18,00

Pratos Principais

Combinado Momiji (serve duas pessoas)– Combinado de sushi e sashimi variados.
R$ 74,40

King Crab (Centolla) - serve até três pessoas – Caranguejo gigante ao vapor, acompanhado de três molhos.
R$ 145,00 kg

Aki Udon – Udon feito com pimenta japonesa, negui (cebolinha) e mexilhões.
R$ 19,80

Drinks

Ume-shû – Licor de ameixa japonesa
R$ 8,00

Caipirinha de Sho-chu de carambola com pimenta rosa
R$ 15,00

Sobremesa

Sorvete de Chá Verde com ágar-ágar, gengibre caramelado e cobertura de chocolate.
R$ 11,00

Curiosidades:

A Centolla - são duas variedades e em comum o peso de até dois quilos e o tamanho, que podem chegar a mais de um metro de uma ponta a outra das patas. Chamados de Centodjas, na pronúncia argentina, ou Centolhas, como preferem dizer os chilenos, pertencem a uma categoria de crustá­ceos valorizada pela gastronomia mundial, com um sabor normalmente definido como um meio-termo entre o do caranguejo comum e o da nobre lagosta.
Ume-shû - licor de Umê, uma espécie de ameixa japonesa considerada a fruta da longevidade.

Shochu - destilado a partir de vários ingredientes — desde os mais comuns como a batata-doce, cevada, arroz, açúcar mascavo, até os mais exóticos como leite, abóbora e castanhas. No Brasil, o shochu ficou popularmente conhecido como a “cachaça japonesa”. O teor alcoólico desse destilado pode variar de 15% a 45%, sendo que os mais tradicionais se mantêm no nível de 25%.



Exposição Mangá

O Sea House traz para o mês de maio, a exposição de telas: “Sushi & Arte Mangá”, produzidas pela equipe Akemi Aerocolor em técnicas de aerocolor. A parceria com a Akemi já é antiga, a unidade dos Jardins teve o seu piso superior decorado pela dupla.

O restaurante estava à procura de algo inovador para apresentar em virtude da comemoração do seu vigésimo aniversário. A arte mangá veio de encontro ao que perfil desejado. É mais uma contribuição adicional da cultura japonesa ao cotidiano brasileiro, que mantém vivo o intercâmbio cultural entre os dois países.

A Akemi Aerocolor é formada por artistas que possuem 15 anos de experiência com a técnica aerocolor. Fizeram inúmeros trabalhos que estão espalhados pela cidade: fachadas externas, muros, quadros, decoração de interiores, hoje prestam serviço para oito arquitetos.

Os artistas resolveram focar os seus novos trabalhos na junção entre a arte mangá e o aerocolor, por isso escolheram o Sea House para iniciar essa nova fase da equipe. Além da ligação com a cultura japonesa, o Sea House foi escolhido como palco para essa exposição, sendo um dos primeiros trabalhos de arte mangá produzidos por eles.

Vernissage no dia 09/05, à partir das 19hs, haverá um cocktail de abertura da exposição de telas Sushi & Arte Mangá. A exposição ficará aberta até o dia 20/06.


segunda-feira, 27 de abril de 2009

Ressurgência Icamiaba no Estadão

Jornal O Estado de São Paulo, 26 de Abril de 2009

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Lançamento de RESSURGÊNCIA ICAMIABA - lendas e índio



O livro RESSURGÊNCIA ICAMIABA do selo Demônio Negro será lançado dia 19 de Abril de 2009, às 19hs na Casa das Rosas, Av. Paulista 37. O lançamento antecede I Sarau das Poéticas Indígenas é reunir índios, escritores indígenas e de outras origens com a curadoria da jovem autora Deborah Goldemberg como conta:
“Poéticas, pois aqui não cabe apenas uma única poética, a ocidental ou aristóteleana, mas sua diversidade que vive nos cânticos, na história oral, no ritual indígena, tendo em comum a inventividade e o encantamento com a palavra e suas possibilidades. Essa reunião de poetas e poéticas pretende dar projeção e ânimo a este ainda singelo movimento intercultural e literário que é o da literatura indígena.”

Sobre o Livro:

Baseada em lendas amazônicas, a jovem escritora DEBORAH GOLDEMBERG discorre nesta novela sobre os desafios da manutenção do amor em meio às contradições das relações de gênero, tema ainda tão atual, em um contexto com paisagens típicas do norte do País.
A Nação Icamiaba, de mulheres que imergiram nas águas e se transformaram nas sereias do rio Tocantins, decidiu viver distante dos homens e dos riscos do amor. Para essas mulheres, as profundezas do rio garantem paz e tranqüilidade e elas só voltam para a superfície para se acasalar e, após o ato sexual, afogam os ribeirinhos e deixam seus corpos à deriva. É um cenário de feminismo exacerbado, ao mesmo tempo idílico e opressivo
Até que a jovem Kianda se apaixona pelo negro Oxum, que está em busca da sua terra prometida, onde outros escravos fugitivos formaram uma comunidade quilombola. Kianda decide deixar seu lar e suas irmãs para se arriscar em um romance terreno, o que a constitui como “fiandeira de uma nova condição feminina, tecendo um novo paradigma sobre o amor”, como diz Janirza Cavalcani em seu prefácio antropológico-literário. Por esta transgressão, Kianda perde sua cauda e a chance de retornar à Nação Icamiaba. Além disso, terá de passar pela prova de sua mais bela irmã tentar seduzir seu amado. O leitor se confronta com final ainda mais inusitado do que as histórias contidas nas páginas de RESSURGÊNCIA ICAMIABA.
O livro desenrola sobre assuntos universais de forma simples e incorpora linguagem típica da região norte do país. Com prefácio literário de Douglas Diegues, que retomou o multilinguismo no Século XXI com o seu portuñol selvagem, o misto de português, espanhol e guarani falado nas fronteiras do país, Deborah caminha para uma literatura multiétnica e transbrasileira. Nas palavras de Douglas,
RESSURGÊNCIA ICAMIABA é uma “Noubellita afrodisíaca transbrasilera, hay que leerla sem pressa, sem ir enfiando el dedo, leerla como quem muere feliz em los lábios duma yiyi de la rebolucione labial ikamiaba.”

Sobre a autora

Deborah Goldemberg, paulistana, é formada em antropologia pela London School of Economics. Atuou na área de desenvolvimento sustentável durante anos, tendo trabalhado na ONU e Banco Mundial, mas desde 2008 dedica-se à literatura. Ressurgência Icamiaba é seu primeiro livro, apesar de já ter diversas publicações de crônicas, poemas e artigos em coletâneas. É atuante no movimento literário paulistano e curadora do I Sarau das Poéticas Indígenas da Casa das Rosas. Na blogosfera, mantém o blog literário ressurgenciaicamiaba.blogspot.com e é colaboradora do projeto mundial de blogueiros Global Voices.

RESSURGÊNCIA ICAMIABA
Deborah Goldemberg
Selo Demônio Negro, 2009
ISBN 978-859039348-1
R$25,00 72 págs.
Xilogravura: Nireuda Longobardi
Demônio Negro: vanderleymeister@gmail.com

Assessor de imprensa:

Nicolau Kietzmann

http://www.blogger.com/

11-8273-6669/3070-3336

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Curso de Sushi - Sea House

Sábado tive a oportunidade de descobrir um pouco da arte do Sushi com mestre da culinária japonesa Hugo Kawauchi, que está a frente do restaurante Sea House a nada menos do que 20 anos.
Como brinca o Sr. Hugo: "No curso você aprende ser um "enrolador", mas só fica bom mesmo depois de 2 anos." Eu, como muitas pessoas que acham que sushi é uma "forma simples da cozinha típica", descobri que estava enganado.
Na verdade é cheia de macetes e histórias. Depois do curso, não entro em rodízio antes de pensar muito bem em vez de pedir um combinado, que valoriza a arte e qualidade.

Curiosidades:

O restaurante Sea House só fecha 2 vezes por anos, dia 1 e dia 25, dale povo trabalhador!

O restaurante nasceu junto com uma peixaria, que hoje distribui para vários restaurantes de grife, ou seja, quem decidir entrar, vai comer peixe de primeira.

O preço para um jantar básico é o mesmo que muitos rodízios populares. Com 30 pilas é possível comer e curtir uma culinária de muita qualidade, feita na hora e com o sushiman na sua frente e sair “sastisfeitissimo” com a pança cheia e a boca tocada com o sabor do bão e do melhor.

Aqui se faz, aqui se come!!!

Sr. Hugo Kawauchi ministrando o curso de enrolador...hehe

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Mar Grande - Aos prazeres de Eolo



"Eu acho que nós somos isso às vezes, mas nós somos também um amor de maturidade e de projeto de vida...nosso ritmo é prosa e não poesia, mas eis que isso é bom, porque a poesia é a marola do mar e nós somos o mar...gigante, constante e para sempre."
Deborah Goldemberg

Todo Amor que Houver Nessa Vida



Todo Amor que Houver Nessa Vida
CazuzaComposição: Frejat/ Cazuza

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria